Seguidores

segunda-feira, abril 30, 2007

PARABÉNS CARUARU




150 ANOS DE CARUARU
De: Ysolda Cabral


Por ser seu aniversário,
Você foi promovida,
A capital de Pernambuco
Por um mês...
- Mais que insensatez!!!

Você que sempre foi “País”
Passar a Capital,
Por um mês?!
É mesmo coisa injusta...
Digna de uma boa luta!
E de luta entendo bem.

Se quiser encarar,
É só me convidar!
E com facilidade,
Muita alegria e felicidade,
Mostro logo ao povo todo,
O que Caruaru ainda tem.

Preciso mesmo ir até aí...
Para organizar a festa,
Dos seus 150 anos,
No próximo dia 18 de maio de 2007,
Já que estive na dos 117.

E aproveito para lembrar ao Neto,
Que Lira combina com a rima,
De uma cidade linda,
Que é sua,
Mais é minha também.

Parabéns Caruaru!
Capital de todo o mundo!

Na foto pela ordem: Angélia, Miss Gravatá; Rosimery, Miss Caruaru 1973, Jotta Lagos, Cronista Social à época; Eu, Miss Caruaru 1974, a garota que está junto de mim eu não lembro e por último, minha querida amiga, Fátima Leite, Miss Arcoverde 1974.














domingo, abril 22, 2007

SOU GUERREIRA


SOU GUERREIRA



Tudo novamente recomeçar,
Sem nada modificar,
É um grande desafio,
Mesmo para quem vive a pelejar.

Pelejando daqui,
Pelejando dali...
Vivo mesmo a balançar.

É, como na canção...
Que diz:
“Como uma onda no mar”...

Mar nunca calmo,
Sempre muito bravo,
Que tento dominar.

E, mesmo conseguindo,
Sem rumo e sem direção,
Não é fácil de chegar...

Me perco no caminho,
Busco até um retornar...
Porém, sem bússola,
E sem destino...

Nado... Corro... Ando...
E termino me encontrando,
Pois não me deixo derrotar.

domingo, abril 15, 2007

SEM SEGREDOS


SEM SEGREDOS


Sem segredos escrevo.
É como falar, sorrir, cantar, dançar e sonhar...
Se estou contente, que é o meu normal,
Escrevo leve e solta.
Se estou chateada, escrevo besteira,
E logo me sinto inteira.

Para mim, não tem conversa.
Idade, credo, argumento...
Que me faça ser diferente
Daquilo que sou.

Sou um dia de cada vez.
Sou sol que aquece no frio.
Sou frio quando o tempo está quente,
E sou uma fera quando alguém mente.

Sou até mar...
Às vezes bravo,
Às vezes calmo,
Às vezes lindo,
Às vezes feio,
E, às vezes muito cheio...

Sou até como o vento,
Sem contar os seus segredos.
E por todos os lugares aonde vou,
Só levo alegria e frescor...
Pois sou tão cheia de amor,
Que não sinto ódio, mágoa ou rancor.
E assim... Eu sou.

sábado, abril 14, 2007

QUERO UM CHAPÉU


QUERO UM CHAPÉU


Queria hoje um chapéu,
Que esquentasse bem minha cabeça.
E quando eu o tirasse,
Imediatamente sentisse,
Todo o prazer,
De uma cabeça fresca...

Ah, queria mesmo um chapéu!
De abas largas, fortes e leves,
Para não sentir nenhum peso a mais,
Na minha pobre e vazia cabeça.

Se não fosse pelos cabelos,
Ela nada teria!
Mas nem cabelos de cores naturais,
Ela tem mais...
São tingidos de quase preto
Pois é toda branca a minha cabeça

Fico a pensar porque será,
Que pinto os meus cabelos...
Se o branco pesaria menos.
E isto, com certeza, aliviaria,
O peso da minha cabeça.

Cabeça, quente, pesada,
E sem nada
Não serve para nada.
Ferve é o juízo
E o tino desaparece,
Mas nada que um bom banho frio
Não venha a resolver
A assim vou estar pronta
Para uma nova e fresca cabeça.


sexta-feira, abril 13, 2007

SOU CANSAÇO


SOU CANSAÇO


Hoje estou tão cansada,
Que me dói tudo,
Até a alma!

As pernas estão fracas...
As costelas, como que quebradas,
Avisa à coluna que não se mexa...
E fique quieta.

As mãos, como se calejadas, não sentem nada.
A cabeça a zombar de mim,
Procura me ferir,
Com lembranças tristes...
Isto é mesmo o fim!

Então o coração reage e diz:
Sai daí que eu ainda estou aqui!
Bato forte e filtro o vinho da vida
Com muita rapidez,
E logo o envio para todos os cantos,
E faço tua cabeça,
Acordar para o sonho...
Mais uma vez.
Queres ver?

domingo, abril 08, 2007

DOMINGO DE PÁSCOA




DOMINGO DE PÁSCOA


Não devia nem pensar,
Em escrever neste momento.
Mas de alguma forma,
Tenho que desabafar,
Todo meu desalento.

Havia até decidido,
Nunca mais me entristecer,
Com absolutamente nada.
Mas a tristeza sempre me pega,
E me deixa desnorteada.

Ah! Como tenho raiva quando ela me ataca.
Queria dar-lhe um soco bem no meio da cara...
E ela rir de mim e me encara como quem diz:
Vai enfrente que a cara é tua mesmo!
Vê se assim não me enche!

Quanto mais envelheço.
Menos compreendo,
O que se passa em minha mente.
Quando percebo,
Tudo já passou,
E o estrago ficou.
E eu aqui,
Em pleno Domingo de Páscoa
A pensar:
Será que todo sofrimento Dele
Adiantou?