Seguidores

domingo, junho 24, 2007

MAIS UMA VEZ DANCEI


Mais uma vez dancei
De: Ysolda Cabral


Passou Santo Antonio,
Passou São João.
Passou a vontade,
De conferir a animação.

Logo chegará São Pedro,
Que passará também,
E eu vou dizer:
Ainda bem!

Ano retrasado foi chato.
Ano passado também.
Este ano foi pior ainda,
Pois não fiz, nas festas juninas,
Nem a comida que comi.

E mesmo assim...
Alguns quilos eu ganhei.
Se tivesse dançado um forrozinho,
Ou um xaxado, bem caprichado...
Teria me saído é muito bem.

É que sou de Caruaru seu moço!
E lá, o que é que tem?



sábado, junho 23, 2007

CINCO IRIS


Cinco Íris
De: Ysolda Cabral

Andava meio sem inspiração,
Um cansaço anormal e enfadonho,
Bem no centro do meu coração.
É que tudo estava fora de lugar,
E não dava para vislumbrar,
Nenhuma direção.

Dormir ou acordar?
Muito para fazer...
E nenhuma vontade,
Fazia-me mover do lugar.

Seria apenas um sonho,
A me levar por caminhos,
Incertos e inversos,
Dos caminhos percorridos,
Na lucidez do certo?

Campanhia toca!
Ouço e prontamente levanto.
Abro a porta e dou de cara,
Com quatro íris encantadas.
Duas, na face de minha irmã Íris,
E duas, bem pequenas,
Nos seus braços.
Somando todas, s
ão cinco.

Naquele momento vi claramente,
O amor de Íris pelos animais.
Trazia em seus braços,
Sua nova cachorrinha,
Que veio para se fazer amar,
Sem precisar fazê-la,
Esquecer sua linda amiga Belinha.

Valeu minha irmã!
Cuide bem de sua nova cachorrinha,
Que só alegria a todos nós dará.
Que nome ela terá?
- Chica, Tica, ou Lica?
Que importa qual será?
O importante é que você tem
Muito amor para dar.


sábado, junho 09, 2007

SAUDADES





Saudades
De: Ysolda Cabral

Hoje estou triste mais que o normal.
Muita gente amiga e querida está saindo do Orkut.
Umas se despediram.
Outras, de tanta tristeza, não tiveram coragem.

Por que será que coisas boas e puras,
Logo desaparecem e as que não prestam,
Proliferam, facilmente, por todos os cantos,
Calando a alegria e trazendo só desencanto?

Por que será que há mais dor que amor?
Por que será que continuo achando que,
Para tudo há um jeito,
Quando tudo está mesmo sem jeito?

Por que será que não paro de sonhar
E de querer calar o pranto?
Por que será que sinto saudades,
Hoje de mim, quando menina,
mesmo quando não havia encanto?