Seguidores

segunda-feira, dezembro 24, 2007

MINHA MENSAGEM DE NATAL



Minha mensagem de Natal


Queria neste Natal que todas as pessoas se presenteassem entre si com sentimento verdadeiro, sem hipocrisia, sem maldade, sem violência, sem artimanha, sem traição e sem julgamento... Queria que, neste Natal, todos tivessem “o pão, o vinho, o azeite e o sal” sobre a mesa e que eles permanecessem de forma a eliminar a fome, a miséria e a ignorância nos quatro cantos do mundo de uma só vez... Queria que, neste Natal, houvesse um efeito arrasador sobre todas as coisas ruins, para todo o sempre... Queria que a partir deste Natal, todos ficassem livres de dores, de rancores, de vaidades inúteis, tolas e que, o amor e o respeito, por tudo o que tem vida, passasse a existir de fato e se tornasse nitidamente real.
Feliz Natal !

Ysolda de Lira Cabral Albuquerque

terça-feira, dezembro 18, 2007

FLOR DE CACTO




FLOR DE CACTO
DE: YSOLDA CABRAL


Hoje não vou chorar
E nem de coisa alguma
Vou reclamar.

Hoje estarei irreconhecível...
Mandarei toda tristeza embora.
Vou é passear
E esquecer completamente,
Tudo que for sofrível
Frio ou quente.

Hoje será um dia diferente.
Não serei nem gente!
Ser gente é muito chato
E de gente chata,
Eu não mais agüento!

Serei qualquer coisa:
Um pássaro?
- Não!
Serei uma flor de cacto!
E, se tocar em mim,
Disparo com o vento.
Neste momento, então;
Serei pássaro!

Que ninguém tente
Entender, argüir,
Pedir, sorrir,
Fugir ou fingir...
Afinal, eu hoje,
Não estou nem aí!

domingo, dezembro 16, 2007

VOU INDO




VOU INDO
DE: YSOLDA CABRAL


O frio invade o ambiente
Envolvendo tudo
Que nem dele pertence.

A atmosfera é pesada,
A respiração fica forçada,
Insistente e lenta.

Se sente...

A esperança se esvaindo,
A fé, se ainda há, indo...
Busca-se, com esforço,
Sua volta,
Mesmo com revolta.

E, sem quase pensamento,
Reza-se uma ladinha triste,
Arrastada e bem remota
Que, não afasta o agouro,
O qual, sem piedade, nos sufoca.

Escutar o vazio...
É meio louco,
Meio bobo,
Meio partido de destino.
Até parece infindo.

E é assim que vou indo...
Para mais um Natal,
Desconfiando que, talvez,
Tudo isto seja imortal.

Portanto, para você:
Um Feliz Natal!!!!

sábado, dezembro 08, 2007

FAÇO NÃO



FAÇO NÃO
De: Ysolda Cabral



Hoje a tristeza e a alegria
Esbarrou em mim
Sem dó nem compaixão
Encararam-se frente a frente
Sem me deixar opção

Fiquei entre as duas
Equilibrando-me bravamente
Para não piorar
A inusitada situação
Uma chorava
A outra não

Eu no meio das duas
Sentindo uma enorme afobação
Esforçava-me para sair
Daquela tremenda confusão

Quando senti chegar à esperança
E como num passe de mágica
Acalmou meu desvairado coração

Que louca sou
Por me deixar envolver
Por fortes e contraditórias emoções
Entretanto elas acontecem
A minha total revelia
E acho até covardia
Querer bani-las do meu dia-a-dia
Isto eu não faço não!




sábado, dezembro 01, 2007

LÁGRIMA NO CHÃO




LÁGRIMA NO CHÃO
De: Ysolda Cabral

Quando uma simples pisadela,
Na unha do dedo do pé,
Deixa-te caído no chão,
Chorando que nem criança,
A coisa é mesmo séria
E tem função.

O que fazer então?
Ter unhas de felino
Não diminuirá a dor ,
Que não vem da alma
E, sim de uma vida,
Sem muita consideração...

Absorção:
Não é a solução.
Gelo no dedo do pé
E grito de solidão...
Não passa a dor,
Vez que ela
Não vem do dedo
E sim do coração.

O tempo pára
E a dor só aumenta.
Contudo logo vem o alívio.
Você se levanta
E não lamenta,
Nem por um segundo,
As lágrimas que lavaram
Seu meticuloso chão.

Sem contemplação,
Você segue no mesmo caminho,
Sem muito sonhar com o destino,
Que quando se apresenta,
É sempre numa perigosa
E traiçoeira contramão.